No Ceará, a adesão está em 77%, o que corresponde a 431 agências
fechadas das 562 existentes ( Agência Brasil )
Após mais uma rodada de negociações realizada nesta quarta-feira (28),
os bancáriosdecidiram rejeitar a proposta apresentada pela
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e manter a greve, que chega
hoje ao seu 24º dia, a mais longa desde 2004.
Os bancos apresentaram proposta dereajuste de 7% mais abono
de R$ 3.500,00para 2016 (alta de apenas R$ 200,00 em
relação à primeira negociação) e proposta de reposição da inflação mais 0,5%
de aumentoem 2017.
Em comunicado feito em seu
perfil na rede social Facebook, o Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região informou que “O comando nacional dos bancários rejeitou
a proposta por considerá-la insuficiente. O comando ainda decidiu
convocar assembleias para segunda-feira (3) para debater com
os trabalhadores os rumos do movimento”. A nota, divulgada logo após o fim das
negociações desta quarta-feira, informou que o comando nacional dos bancários
comunicou à Fenaban que “está à disposição para ouvir novas propostas”.
O diretor de comunicação do Sindicato dos Bancários do Ceará, Marcos
Saraiva, ressalta que a assembleia de Fortaleza ocorrerá na sede da
instituição, prevista para às 19h. “A reunião servirá para debater a ampliação
da greve. Queremos fechar os bancos em 100%, todos os centros
administrativos e agências”, diz.
Adesão
No Ceará, a adesão está em 77%, o que corresponde a 431
agências fechadas das 562 existentes. Os trabalhadores reivindicam reajuste
de 14,78%, sendo 5% de aumento real; participação nos lucros de três
salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese,
e vales alimentação, refeição e auxílio-creche.
Fonte: Diário do Nordeste
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