De acordo
com a estatal, com a negociação, 98,6% dos trabalhadores não aderiram à
paralisação ( Divulgação )
Funcionários
dos Correios do Ceará não fecharam acordo com a empresa, mas deliberaram
pelo fim da paralisação a partir das 22h30 desta quinta.
Segundo
informações da estatal, nesta quinta-feira, a adesão à greve no Ceará foi de
apenas 50 empregados, de um total de 2.809. Não houve interrupção dos serviços.
Outros
cinco estados também não aceitaram a proposta oferecida, entre eles, Minas
Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. No total, 25 dos 36
sindicatos dos trabalhadores em todo País concordaram com o reajuste e não vão
paralisar as atividades.
De acordo
com a estatal, com a negociação, 98,6% dos trabalhadores não aderiram à
paralisação - o que corresponde a 114.667 empregados. As agências estão
abertas e os serviços, inclusive a entrega de Sedex e o Banco Postal, estão
funcionando.
Outros
estados
Os sindicatos
que aceitaram a proposta são dos estados do Acre, Alagoas, Amazonas,
Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Norte, Rondônia, Tocantins, além das cidades de Santos (SP), Bauru (SP), Campinas
(SP), Ribeirão Preto (SP), Juiz de Fora (MG), Uberaba (MG) e região
metropolitana de São Paulo.
Os
sindicatos da Paraíba e dos municípios de Santa Maria (RS), São José do Rio
Preto (SP) e Vale do Paraíba (SP) rejeitaram a proposta, mas não estão em
greve, segundo os Correios.
Nas
localidades em que a greve foi deflagrada, os Correios iniciaram um plano
para garantir a manutenção da prestação dos serviços, com horas extras e
mutirões, apoio de trabalhadores da área administrativa e realocação de empregados.
Proposta
O acordo
deve ser assinado pelos sindicatos no início da próxima semana, segundo a
assessoria dos Correios. Entre as principais cláusulas, estão o reajuste de 9%,
a ser concedido em parcelas: 6% em agosto de 2016 e 3% em fevereiro de
2017; reajuste de 8,74% nos benefícios ; e a manutenção das demais cláusulas do
acordo coletivo 2015/2016, inclusive a que trata do plano de saúde.
De: Diário do Nordeste
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