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Fortaleza, um grupo realizou um protesto em frente ao hipermercado Extra na Zona Sul da capital cearense. Durante o ato, os participantes entraram no estabelecimento com cartazes e gritaram palavras contra a morte do jovem.
Ainda no domingo (17), um grupo de pessoas se reuniu em uma unidade do Extra, em Aracaju, no Sergipe, para protestar contra a morte de Pedro Henrique Gonzaga. Durante o ato, alguns manifestantes simularam o golpe aplicado pelo segurança para imobilizar a vítimae ergueram cartazes com palavras contra o racismo.
Para a dançarina, o ato no Piauí teve como objetivo deixar uma pergunta na mente das pessoas que estavam no supermercado. Luzia afirmou que as pessoas devem se interrogar sobre os crimes violentos envolvendo pessoas negras no país. “Com esse ato a gente não quis deixar uma mensagem, mas uma pergunta: Como é que vai ficar?", questionou.
Extra diz ser contra violência
Por nota, a rede de supermercados declarou que entende o sentimento que leva à realização das manifestações e lamenta a perda de uma vida.
Confira a nota na íntegra:
Com relação ao episódio que levou à morte de Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga na tarde da última quinta-feira (14.02) no Hipermercado Extra Barra, a rede vem a público reiterar que não aceita qualquer ato de violência, excessos e repudia toda forma de racismo.
A rede Extra não vai se eximir das responsabilidades diante ocorrido e temos total interesse em esclarecer a situação o mais rápido possível. Estamos colaborando com as autoridades fornecendo todas as informações disponíveis.Os seguranças envolvidos na morte do jovem foram imediatamente e definitivamente afastados de nossas operações. A companhia instaurou uma sindicância interna e acompanha junto à empresa de segurança e aos órgãos competentes o andamento das investigações. Acrescentamos que, independentemente do resultado da apuração dos fatos, nada justifica a perda de uma vida. A companhia se solidariza com os familiares de Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga nesse momento de dor e de tristeza. Sobre as manifestações, o Extra entende a dor e se solidariza com o sentimento em torno da morte do Pedro Henrique. Reiteramos que estamos contribuindo com as autoridades responsáveis para que o episódio se esclareça rapidamente e reforçamos que somos contra todo ato de violência, excessos e de racismo. Como empresa presente no país há 30 anos e que emprega mais de 20 mil pessoas, o Extra não se exime de suas responsabilidades e do compromisso de buscar a melhoria contínua.
FONTE: G1 CE
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