Desde ontem, as vacinas contra a febre
aftosa já estão à disposição dos criadores de bovinos e
bubalinos do Estado, disponíveis nas revendas de produtos veterinários. A
vacinação prossegue até o dia dois de dezembro. Após a vacinação,
o proprietário dos animais precisa declarar em um dos escritórios da Adagri ou
Ematerce que o seu gado foi imunizado.
Nesse sentido, o Governo do Estado
está em parceria com as secretarias de agricultura dos municípios para que seja
feita a declaração. “Não adianta só vacinar o rebanho, os produtores também
devem procurar um desses órgãos para fazer a declaração. Assim ele estará
adimplente na Campanha, evitando que a doença adentre a propriedade e também
evitando ser multado por não ter vacinado seu animal”, explica o presidente da
Adagri, Augusto Júnior. “A declaração também garante ao produtor o trânsito dos
seus animais para outro município e até para fora do estado”, completa o
gestor.
O Ceará foi reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de
Saúde Animal como zona livre internacional de febre aftosa com
vacinação em maio de 2014. Essa é a segunda etapa da Campanha de Vacinação este
ano, que tem como meta imunizar no mínimo 95% do rebanho cearense. “Estamos com
aproximadamente 2,582 milhões de cabeças de bovinos, temos que imunizar no
mínimo 95% desse plantel e no mínimo 85% das propriedades.
A multa para quem não vacinar seu rebanho e fazer a declaração é de R$ 16,00
por cabeça de animal não vacinado. O produtor ficará ainda impedido de tirar a Guia
de Trânsito Animal (GTA), que garante o trânsito animal para outras
localidades. A vacinação do rebanho permite ao Ceará negociar
com outros estados e até com outros países tanto animais como carne bovina e
produtos derivados.
A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que atinge a
todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, bubalinos, suínos,
ovinos e caprinos e, devido seu grande poder de difusão, pode interferir no
comércio estadual, interestadual ou internacional de animais, seus produtos e
subprodutos e causar prejuízos à economia do Estado.
Fonte: O Regional - Diário do Nordeste
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