Pesquisadores do Instituto
Evandro Chagas (IEC) confirmaram que a Zika pode também ser transmitida via
transfusão de sangue, relação sexual e transplante de órgãos ( Foto: Rafael
Neddermeyer/ Fotos Públicas )
Pesquisadores do Instituto
Evandro Chagas(IEC), de Belém, confirmaram, na última sexta (27), que a Zika pode
também ser transmitida via transfusão de sangue, relação
sexual etransplante de órgãos por meio de pacientes
infectados pela doença. Nesta
segunda (30), o Ministério da Saúde confirmou 25 casos suspeitos de zika no
Ceará.
De acordo com os
especialistas do setor de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do IEC, a
primeira morte ligada ao zika aconteceu em junho. A confirmação do diagnóstico
só foi possível depois de estudos de amostras do sangue do homem, que começaram
a ser analisadas em julho. Em razão da dificuldade de isolar o vírus,
somente agora a presença do organismo foi confirmada. Com isso, eles acreditam
que o número de mortes provocadas pelo vírus pode aumentar. A equipe do IEC
informou que o instituto vai passar a analisar agora as amostras de outros
casos que não tiveram diagnóstico de dengue nem de chicungunha, em busca de
novos casos de zika vírus.
Equipe do Ministério da
Saúde está investigando os casos de forma integrada com as secretarias
estaduais e municipais de saúde. Segundo os pesquisadores, o maior desafio
neste momento é neutralizar a proliferação do mosquito, evitando lixo acumulado
e recipientes com água parada.
Caso no Taiti
Um estudo publicado este ano
na revista científica Emerging Infectious Diseases revelou que o vírus da zika
foi isolado, em 2013, no sêmen de um paciente do Taiti (ilha da Polinésia
Francesa, que passou por uma epidemia de zika em 2013). O homem havia procurado
tratamento para a presença de sangue no esperma, que aconteceu duas semanas
após apresentar sintomas sugestivos de zika (dor de cabeça, febre baixa e dores
nas articulações). Fonte: Diário do Nordeste
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